Istambul - Onde Oriente e Ocidente se entrelaçam

 Istambul - Onde Oriente e Ocidente se entrelaçam

        Hoje repousa sobre o nome Istambul, mas já foi Constantinopla e, em tempos ainda mais remotos, até Bizâncio, ou seja, uma cidade de muitas denominações e facetas que entre tantas divergências, logo encontra na perene relevância o único elo que une os diversos retalhos históricos para que se assentem em uma única tapeçaria exótica. 

        Sendo assim, a antiga povoação comercial de Bizâncio compartilha do mesmo solo, onde existiu Constantinopla e, por conseguinte, a Cisterna da Basílica, conhecida como palácio submerso, bem como a Santa Sofia que tendo pertencido a Igreja Ortodoxa e Católica, mas atualmente sendo uma mesquita, logo realça o caráter multifacetado da cidade. 

        Ademais, por fim, somos impregnados pela cultura islâmica que se traduz no Grande Bazar, um paraíso para os mercadores, ou mesmo, no Bazar das Especiarias, um paraíso para as narinas. Além disso, milhares de mesquitas adornam esse valhacouto cultural sendo a mais imponente a Mesquita Azul que arrosta a Santa Sofia a sua frente, desta maneira, perpetrando uma rivalidade eterna em que o consenso é inatingível bastando apenas admitir que ambas são o suprassumo da beleza e dividem espaço na cidade das dualidades, onde também residem o Oriente e o Ocidente, assim como a Europa e a Ásia que o célebre Bósforo faz com que seja uma delimitação geográfica simples e assertiva, enquanto a parte cultural é emaranhada em demasia para que consigamos distinguir, onde permanece cada dualidade. 

           No entanto, quiçá assim seja melhor, porque prevalece em minha mente a ideia de que Istambul foi confeccionada para se apreciar em seu absoluto esplendor.

Link para conferir Ópera de Gelo, o meu novo romance histórico.


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