Natal – Um bem compartilhado por toda a humanidade

 Natal – Um bem compartilhado por toda a humanidade 

O Natal é uma festividade universal que dispensa maiores aclaramentos, visto que todos estão inteirados de quem é Jesus Cristo decerto a figura mais proeminente dos primórdios a contemporaneidade.

Posto isso, é prenunciado que essa célebre comemoração reclame para si todo o desenlace ânuo e, malgrado haja uma padronizada idealização de uma utópica noite natalina preferencialmente nívea e frígida para contrastar com o acalentador escarlate decorativo que se ornamenta de pintalgados fulgores como florais astros, na realidade, todos a emulam mediante uma terna interpretação em que a gestão citadina deveras se desvela, ao passo que cada indivíduo se diligencia para pessoalizar o Natal como algo sentimentalmente intrínseco.

Porque, conquanto os cristãos e de sobremodo a Igreja difunda a festividade natalícia para apregoar outrossim todos os enobrecedores preceitos de Jesus, o Natal já não é monopólio de nenhuma religião, contudo um bem compartilhado por toda a humanidade.

Afinal, na hodiernidade, o Natal é mais uma ecumênica confraternização do que um sacro símbolo o que não é necessariamente um infortúnio, porquanto quando ateus e países majoritariamente não cristãos incutem o culto natalino mesmo que apenas para desfrutar da sua insigne e bela mitologia que se regozija com adornadas árvores de Natal e presépios ou até somente para cear em comunhão. Consequentemente, os ensinamentos de amor ao próximo que Jesus propagou estão sendo rememorados o que é o mais crucial segundo a sua própria concepção magnânima, já que Jesus prezou em vida pela harmônica união da humanidade, em vez de se promover, então creio que ele se comoveria com aquilo que o Natal se transformou, após milênios.

Portanto, acreditando ou não, sozinho ou em família, no lar ou em alguma praça estimada se sensibilize pela dadivosa atmosfera do Natal, embora não saiba o porquê lacrimeja perante uma dispendiosa iluminação pública ou se deleita tanto com uma melodia genérica. Uma vez que, apesar de ser fulcral se empenhar para ponderar acerca da valorosa simbologia natalina, o Natal também é sobre resfolegar para impregnar-se voluntariamente de uma beatitude com que o sagrado aniversariante nos regala. 

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