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Mostrando postagens de dezembro, 2023

Ano-Novo – Uma celebração a esperança

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 Ano-Novo – Uma celebração a esperança Assimilar o Ano-Novo significa imperativamente depreender o pretexto para que seja celebrado em todas as culturas ao redor do mundo, pois tudo se trata mais sobre recomeço do que propriamente um festim conduzido pela ebriedade do festivo Sileno. Soleniza-se fastosamente a esperança que age como farol, quando naufragamos em mares tenebrosos e como sol acalentador, quando repousamos na areia a beira-mar. Em síntese, ela está sempre conosco e caracteriza o que compreendemos como comportamento humano, embora tão erroneamente interpretada. Esperança não é conformismo, na realidade, é a força que extraímos da fantasia para confrontarmos verazes monstrengos. Sendo assim, nada mais é do que um instinto de sobrevivência congênito ainda que ininteligível a racionalidade, todavia felizmente a esperança não é racional, porque se fosse já estaríamos extintos. Ela é a certeza infundada de que tudo melhorará, isto é, uma benfazeja ignorância, por essa razão,

Natal – Um bem compartilhado por toda a humanidade

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 Natal – Um bem compartilhado por toda a humanidade  O Natal é uma festividade universal que dispensa maiores aclaramentos, visto que todos estão inteirados de quem é Jesus Cristo decerto a figura mais proeminente dos primórdios a contemporaneidade. Posto isso, é prenunciado que essa célebre comemoração reclame para si todo o desenlace ânuo e, malgrado haja uma padronizada idealização de uma utópica noite natalina preferencialmente nívea e frígida para contrastar com o acalentador escarlate decorativo que se ornamenta de pintalgados fulgores como florais astros, na realidade, todos a emulam mediante uma terna interpretação em que a gestão citadina deveras se desvela, ao passo que cada indivíduo se diligencia para pessoalizar o Natal como algo sentimentalmente intrínseco. Porque, conquanto os cristãos e de sobremodo a Igreja difunda a festividade natalícia para apregoar outrossim todos os enobrecedores preceitos de Jesus , o Natal já não é monopólio de nenhuma religião, contudo um

Lisboa – A cidade das sete colinas merece ser vista de cima

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 Lisboa – A cidade das sete colinas merece ser vista de cima Um miradouro é sintetizando um democrático museu que comporta toda a vastidão artístic a, por isso se submete a cíclicas exposições em que revela o melhor de cada arte citadina, visto que a arquitetura é um belo quadro que a sociedade morosamente pinta. Sendo assim, um miradouro em Lisboa possui a plena convicção de que apresentará continuamente uma obra-prima divergente para toda a eternidade e para toda a humanidade em uma comovente popularização que enternece toda a ambiência cultural. Aliás, a própria Lisboa parece propensa a admirar-se como Narciso, pois exibe sete colinas, aos moldes romanos, que se configuram como divinos cômoros que os seres mundanos não se desvelaram muito para conceder auréolas, afinal Lisboa sempre foi uma formosa pintura que deslumbrava antes mesmo do homem lhe emoldurar. Tudo é tão primoroso desde o plácido rio Tejo que margeia a capital portuguesa afluindo uma água límpida que conduz

Paris – O coração romano ainda pulsa

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Paris – O coração romano ainda pulsa                  Paris já esteve sobre ocupação romana, quando o Império Romano subjugou o mundo para si já enfastiado apenas com a menina Europa e mesmo que essa invasão se dissipe com o atroz transcorrer secular de Cronos, ela ainda conserva variadas cicatrizes que embelezam ou arruínam povoados e capitais, contudo especialmente o Império Romano outrossim foi incumbido de conceder um coração pulsante a lugares mórbidos.        Considerando que não há vida desprovida de água, creio que seja razoável concluir que os aquedutos desempenham a crucial função de um coração que bombeia o ouro rubro para todo o corpo.           Portanto, os romanos com a devida sabedoria, logo trataram de erigir um sistema de aquedutos para abastecer o rio Sena, porque depreendiam que se irrigado tudo é capaz de germinar e, aliás, é relevante salientar que eles eram exímios conquistadores bélicos tanto quanto astutos arquitetos o que esclarece o motivo de suas faç

Paris – Um renomado nome de origem desconhecida

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 Paris – Um renomado nome de origem desconhecida Hoje Paris já é uma palavra universal cujas reduzidas adaptações linguísticas não impactam o poderio de uma capital que germinou e floresceu com um nome inalterado, apesar dos inúmeros epítetos que serviram como incisivos indicadores do momento vigente. No entanto, se discorra sobre a Cidade Luz ou Cidade do Amor sempre remete a Paris que não é uma terminologia tão autoexplicativa e nem sequer um consenso. Afinal, alguns estudiosos lhe devem ao povo primitivo que a habitou, antes mesmo, dos romanos, ou seja, aos parísios que pertenciam aos celtas, enquanto ainda há quem se renda a emocionante narrativa mitológica que defende que a nomenclatura seria uma homenagem a Páris eternizado na Ilíada pela vertiginosa paixão por Helena que sentencia a Guerra de Troia cujo desfecho trágico é célebre.                Mesmo assim, seja quem seja o glorificado, convenhamos que não existe nenhuma homenagem póstuma mais recompensadora do que

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