Paris para mim – O presente promove uma conciliação
Paris para mim – O presente promove uma conciliação
O pretérito da praça cuja Marriane, a formosa personificação
francesa, costuma jactanciar-se da última proeza que recepcionou certamente é
deveras intrincado e também contingente, talvez devido ao seu próprio caráter caprichoso,
entretanto quiçá isso seja crucial para arcar com a afoiteza do vanguardismo.
Tendo em consideração, que o desconhecido é essencialmente uma aposta, isto é, um
insólito triunfo ou um humilhante revés, contudo venturosamente a Marriane é uma
excepcional jogadora que não esmorece perante o prejuízo e outrossim não se
ilude com a prosperidade, ademais além da sensatez, ela é assaz paciente o que
se configura como uma virtude precípua para governar.
Sendo assim,
ela não desiste, quando uma esperança não vinga na estreia, entretanto
depreende as vicissitudes que antecedem a autêntica transformação, por isso não
esboça sequer uma carranca frente a restauração da monarquia ou mesmo com a
reaparição da inevitável república. Tudo, porque contempla no sanguinolento
Terror ou despótico absolutismo meros empecilhos até a fatal atualidade
vigorante.
Portanto,
como anfitriã da praça dos três nomes, ela acolhe transeuntes e expulsa
conhecidos, enquanto releva toda espécie de abusos régios e cruentos excessos
populares ao simplesmente admirar o horizonte de viés. Enquanto, concomitantemente
organiza casamentos, ou melhor, toda variedade de comemorações monárquicas, no
entanto, da mesma maneira edifica uma variante francês do Coliseu onde a morte
é apresentada como uma peça teatral leviana, em vez de honrar com o propósito
da justiça que defende. Isto significa que o outrora estava em constante guerra
pela supremacia até que a Marriane decreta o armistício, quando o presente,
enfim desfruta da paz. Logo, consequentemente fazendo com que a praça seja
renomeada definitivamente para simbolizar uma harmonia duradoura, posto isto,
compreende-se que a designação de Praça da Concórdia é muito adequada.
Existem dois principais regalos que a
contemporânea Praça da Concórdia deve se orgulhar de resguardar sendo o primeiro
o Obelisco de Luxor.
Ele é um monumento egípcio, datado de
mais de três mil anos, que cultua o sol cujo raio o próprio formata imita,
assim como o faraó que ele reconta a história através dos hieróglifos que lhe
ataviam, isto é, por fim, tudo se trata de reverenciar o deus invisível e
aquele que rege o mundo tangível. Então, convenhamos que o supracitado é um
inestimável mimo para a França recompensada pelo inovador trabalho de Champollion
que é pioneiro no redescobrimento do Egito Antigo ao desvendar a sua arcaica
linguagem.
Por causa dele, o Obelisco de Luxor recebe
um novo lar que carece de luz natural com que antes se comprazia, todavia é
farto em luz poética que afugenta as sombras da ignorância e caso ele seja tão
sacro quanto os sacerdotes do Nilo asseguravam isso será o suficiente. Sendo
assim, conquanto ele narre a impressionante vida de Ramessés II agora ele
representa Paris.
Além disso, há a Fonte dos Mares
erguida pelo arquiteto Jacques Ignace Hittorff que elege Netuno, o deus romano
do mar, como protagonista e líder das personificações dos quatro mais
relevantes rios franceses que se restringem a lhe circundar.
Não obstante, não é nenhum adorno que faz a Praça da Concórdia vital para a França, no entanto, ironicamente tudo aquilo que o visitante, quando lhe transpassa não contempla com a vista, mas venera com a sabedoria.
Maravilhoso! Parabéns Victória!
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ExcluirMuito lindo teu texto Vitória. Parabéns 👏👏👏
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ExcluirImpressionado com a história do obelisco, adorei!
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Excluir👏👏👏
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ExcluirAdmiro muito a cultura egpícia e adorei como a conecta a história francesa, está de parabéns!
ResponderExcluirMuito feliz por engrandecer uma cultura tão especial!!!
ExcluirParabéns, escritora outro belo texto
ResponderExcluirGrata!!!
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