Le Hameau de la Reine – A decorativa fazenda da rainha em funcionamento
Le Hameau de la Reine – A decorativa fazenda da rainha em funcionamento
Malgrado, muito já se tenha parolado sobre a faceta decorativa do le Hameau de la Reine como edificações ao estilo do moinho cuja roda é um mero ornamento imprescindível da mesma maneira existe uma profusão de construções que cumprem com o pragmatismo prenunciado, logo fazendo com que vacas, porcos e ovelhas que vagueiam pela imensidão verdejante não sejam apenas coadjuvantes de uma paisagem pastoril, todavia sirvam a um propósito com maior utilidade.
À vista disso, prorrompe as mais diversificadas estruturas agrícolas ou somente campinas tais como toda espécie de recinto para laticínio, além de adereços para a pesca, celeiro, exíguos plantios e até casa de guarda.
Ao
passo que, atrás da alterosa torre que se assenta tal qual um ornamental farol
as margens do lago, logo estão todos os componentes faltantes da idílica tela
bucólica, isto é, curral, pocilga e galinheiro que, embora não sejam uma pincelagem
singularmente venusta concedem a serventia vital para que o quimérico se
assente no veras.
Na verdade, isso desempenha a função de engrenagens que são fundamentais para que a máquina persevera, contudo as supracitadas são supérfluas caso não haja ninguém para manuseá-las.
Portanto, eis cá a primordial incumbência de cada aldeão que a rainha Marie Antoinette convoca para povoar o seu artístico projeto que seria inóspito e artificial se desprovido da singela vitalidade que o Palácio de Versalhes tanto carece.
Não
obstante, isso não significa que ela almejava se metamorfosear em uma modesta
lavradora e, por conseguinte, nem atuava como ordenhadora ou fazendeira em seu
vivificando teatro privado, conquanto nutra uma notória paixão pelas Artes
Cênicas que prefere demonstrar em um palco apropriado.
Tendo
em vista, que ela meramente desejava visitar a sua própria concepção cândida de
paraíso para espairecer desprovida de todas as grilhetas que permaneciam
dançando mazurca no salão principal do Palácio de Versalhes.
Consequentemente,
os bailes campestres onde se entoavam canções folclóricas no entorno das
labaredas da clareira, por fim, era menos uma extravagância e mais um deleite
que buscava compartilhar com os filhos biológicos e adotivos que tanto estimou.
Afinal,
através do seu sensível entendimento materno, ela acreditava que estava a agraciá-los
com verídico ar puro e um pouco de recreação descompromissado, além de ser o
único refúgio remanescente onde tanto Jean Amilcar, filho adotivo provindo do
Senegal ex-colônia francês, quanto o delfim poderiam brincar como genuínos
irmãos.
Ainda
assim, toda a sua amada idealização é utilizada como acachapante prova contra ela
em seu julgamento e, quando Napoleão irrompe em seu Éden a ermo, tudo aparenta
ter sido uma mera ilusão pastoril.
Surpreendente!!!
ResponderExcluir❤️
Excluir👏
ResponderExcluir❤️
ExcluirDe verdade, acredito que conhecer esse lugar exótico de Versalhes ajude a compreender melhor a rainha mais famosa da humanidade
ResponderExcluir❤️
ExcluirLindo !!!
ResponderExcluir❤️
ExcluirParabéns
ResponderExcluir❤️
ExcluirParabéns, adorei profundo e detalhista
ResponderExcluir❤️
ExcluirFiquei particularmente encantado pelo fundo histórico que é apresentado de uma forma tão didática que realmente parece que estou o vendo
ResponderExcluir❤️
ExcluirAs fotos dos animais são muito fofas, amei todas
ResponderExcluir❤️
Excluir