Assis - O brilhante sol com a sua constelação
Assis - O brilhante sol com a sua constelação
Conquanto, a escuridão seja capaz de avultar para que as trevas envolvam tudo certamente nada se compara com o poderio da fulgurante luz. Ela que é idônea para afugentar qualquer sombra por mais densa que seja e mesmo que, seja mais árduo o empenho para ascender a primeira fagulha são sempre as labaredas que triunfam contra o obscuro mal. Ademais, enquanto a escuridão se condensa em uma indistinta massa negra que pode amedrontar o mais hercúleo virtuoso felizmente a luz se dispersa para que cada sol acolite a própria constelação.
São Francisco ao decifrar toda a
complexidade do simples pedido de Deus que como supramencionado se referia a reconstruir
a sua Igreja, logo acata a vida missionária e enceta a peregrinação para
difundir o puro ensinamento divino já tão deturpado por falsos profetas.
Consequentemente, incitando as suas primeiras conversões entre elas a de Bernardo de Quintavalle, um burguês abastado que abdica de todos as riquezas materiais em prol dos miseráveis, Giles e Pietro Cattani que no porvir assumiria uma proeminência na história franciscana.
A ingênua e proba eloquência celeremente congrega mais seguidores, portanto São Francisco se dirige a Roma para obter a autorização papal para a existência da sua Ordem que prega a mais absoluta pobreza para serem o mais límpido espelho a refletir dignamente o legado de Jesus e os apóstolos.
No entanto, uma interpretação tão literal
do Evangelho suscita uma descomunal estranheza na corte do papa Inocêncio III
onde são ridicularizados pelo sórdido e carente vestuário, além disso, a sua Regra
é considerada demasiadamente intransigente e, por conseguinte, impraticável para
que não se nomeie de delírio, portanto, enfastiado o papa troça que ele pregue
para os porcos. São Francisco nem sequer hesita e assim age no chiqueiro mais
próximo, em seguida, enlameado retorna ao papa que, após ponderar aquiesce um
formal encontro desde que eles se lavem, pois a higiene papal se mostra mais
exigente do que a suína.
Sendo assim, São Francisco e seus amigos
se desvelam para conquistar apoio clerical, ao passo que nesse entrementes o
papa é acometido por um sonho em que contempla a Basílica de Latrão quase a
ruir sustentando-se por um pobre Atlas religioso que ele depreende como sendo
Francisco. Desta forma, tudo culmina para que Inocêncio III autorize que eles
preguem e auxiliem moralmente a população, embora ainda não conceda um caráter
oficial, entretanto ele poderia ser angariado caso expusessem todos os êxitos para
que a situação fosse devidamente regularizada.
Apesar, da resolução asseverativa,
eles não ficam jubilosos, mas alguns antes insatisfeitos já até propensos a
abandonarem a atual incumbência pelo vivenciar de uma existência eremita como
monge, após a intensa desilusão pela política e pomposidade que entremeia a hipócrita
corte papal. Também acontece em tal época o afamado sermão aos pássaros, quando
Francisco prega as aves, que costumava chamar de irmãos alados, honrando o
posto de padroeiro dos animais que receberia.
Depois alcançando Assis, todos se alojam em uma cabana campestre para se dedicar ao cuidado do leproso que esgueira nas margens da sociedade subsistindo somente com esmolas, logo o pequeno recinto é insuficiente para a turba de irmãos que desenfreadamente cresce, portanto o clero lhes cede a Porciúncula e algumas terras propínquas. Nessa estação em que há uma grande adesão vários irmãos ilustres se juntam a Francisco como Rufino que pregava até ao dormitar. Tardiamente, em 1212 a Ordem, enfim é engrandecida por Clara que se consagraria como santa e fundadora do ramo feminino nomeado de Clarissas.
Tal período é composto por indizíveis
milagres que foram cruciais para assentar o seu renome como santo e entre eles
estão curas para adoentados, conversões e até o asserenar de um feroz lobo que
tiranizava uma região.
Concomitantemente, a Ordem não logra apenas de triunfos, contudo também conhece duros malogros, pois existe uma tentativa frustrada de evangelizar na Síria onde nem sequer atingem, aliás, necessitando do milagre de Francisco para apaziguar a tempestade e multiplicar os víveres que findam, enquanto retornam a Assis.
Em seguida, ele intenta ir para o Marrocos pregar entre os mouros, no entanto, somente alcança a Espanha onde é acometido por uma enfermidade, desta forma, incitando os outros irmãos a prosseguirem desacompanhados do mentor.
No Egito, Francisco se encontra com o
sultão Camil que arrebatado pela sua sacra figura roga para que Francisco
pedisse a Deus que lhe revelasse a maneira apropriada de cultuá-lo, ademais
autoriza a pregação entre os seus súditos. Ademais, deambula pela Palestina e
outros lugares sagrados de onde descobre que os irmãos do Marrocos haviam sido
martirizados e que Assis durante a sua ausência entrou em colapso.
Por mais que a sua vida estivesse se
aproximando do desfecho o mesmo não se aplica aos dilemas. Entretanto, o
esperado desenlace só será conhecido na próxima semana.
Por ora, paz e bem.
Estou lendo seus textos sobre Assis e cada vez mais apaixonada pela cidade e sua história.
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ExcluirAnsioso pelo final da vida deste inspirador santo
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ExcluirEu não conhecia todas as suas pereguinações, mas gostei de conhecer
ResponderExcluirSão Francisco teve uma vida impressionante!
ExcluirParabéns!
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ExcluirAdorei
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ExcluirEu sempre o idolatrei e pensar que sabia tão pouco sobre a vida do santo
ResponderExcluirSão Francisco ainda hoje é cheio de minúcias para serem descobertas!
Excluir👏
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ExcluirEstou adorando acompanhar esta mini biografia!!!
ResponderExcluir❤️
ExcluirExplicação show
ResponderExcluir❤️
ExcluirBelo !!!
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ExcluirLindíssimo, inspirador ....
ResponderExcluirGrata!!!
ExcluirLindo
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